Moda & Sociologia

Já parou para pensar....




Mafalda é ótima!  haha

Brechós: A melhor forma de reciclagem!

   Você já foi a algum brechó ou bazar de caridade?

   Pra você que não sabe o que é um brechó aqui vai uma dica: Tem muitas roupas, acessórios, e um precinho bem camarada. Ainda não descobriu?
   Segundo o dicionário, é uma loja de roupas e acessórios usados. Para mim é um parque de dirversões da moda, e o melhor: 100% amigo do meio ambiente!
    Lá você encontra todo o tipo de roupas e acessórios que não vendem mais no shopping ou na feirinha. Se você quer se jogar nessa onda, siga essas três dicas básicas e divirta-se!
-Preste bem atenção nas costurinhas, nos botões e no estado em que a roupa se encontra. Tudo bem que é barato mas andar com furinho na manga não dá!
-Misture cores e texturas (que são muitas por lá...), mas cuidado com os exageros...
-E a mais importante: Misturar as peças que você adquirir com peças que já fazem parte do seu guarda-roupa. Sempre tenha um toque de modernidade na sua produçã, a não ser que você vá a uma festa temática...

  Os acessórios também são lindos e muito bem preservados, e tem até alguns que estão extintos no mercado. Vale muito a pena conferir, é realmente divertido e você ainda pode comprar sem aquela preocupação de estourar o limite do cartão! Fora que você evita comprar mais e mais tecidos -que demoram muuuuuuitos anos para desaparecerem no meio ambiente!

   Prontas pra sairem correndo atrás de um brechó/bazar?
  

  Ready, set, GO!



  

Moda sustentável - Vídeo


 Ontem eu vi uma entrevista muito interessante com a blogueira Chiara Gadaleta sobre moda sustentável e apredi muitas dicas legais. Infelizmente eu procurei e procurei mas não achei o vídeo na internet pra postar pra vocês mas encontrei um bem parecido. Aproveitem, beijos :)  

 

 

Sua roupa fala

Assim como nosso comportamento, nossas atitudes e nosso corpo, a nossa roupa também fala. Ela comunica às pessoas com quem convivemos, negociamos e trabalhamos no dia-a-dia, muitos aspectos da nossa personalidade.

As escolhas que fazemos por determinadas peças, combinações de cores e acessórios revelam, às vezes muito mais do que gostaríamos, muita coisa a nosso respeito.

A roupa pode ser uma grande aliada na conquista de sucesso pessoal, social e profissional, mas também pode levar à perda irremediável de oportunidades. 

“Cada roupa que vestimos tem um código; nela está implícita uma série de significados que dizem respeito ao que a pessoa é. O marketing pessoal se trata justamente do que você é capaz de ‘vender’ através da sua imagem”  
 Palestrante, Ana Cristiane da Silva

Hoje em dia a roupa não exerce a função apenas de proteger o corpo. Lidamos com a imagem, a roupa hoje fala muito de você. Portanto, se você quiser ser realmente elegante, adote um estilo próprio que combine com a sua personalidade, tipo físico e idade, e jamais perca de vista o princípio básico do bem viver


O que sua roupa diz sobre você ?

Escravos da Moda


Será mesmo essa a realidade?

“OFF”, 50% de desconto

Como foi  dito no post anterior, a produção alienada da moda gerou o consumo cada vez maior e desenfreado, e se só de ver o título desse post  você já acha que ele piscou pra você e que há uma relação intensa entre você e a palavrinha “OFF”, saiba que tem grandes chances de ser uma consumista de mão cheia, para ter certeza disso faça o teste abaixo :

1- Se no caminho para casa é necessário que você passe por uma loja linda e cheinha de descontos, o que você faz?
A) Vai já pensando naquela calça que você está de olho há milênios.
B) Anda direto pra casa, porque a loja é um antro de perdição e imoralidade financeira.
C) Entra na loja, prova tudo e descobre quanta coisa você não tem e precisa ter.

2- Ao ver uma peça de roupa que combina com você, mas infelizmente o preço é muito alto, qual a sua primeira reação?
A) Fica triste mas entende que é melhor guardar o dinheiro para comer na hora de almoço do trabalho.
B) Dá risada e percebe que a blusa nem era tão bonita, aquela sua outra laranja-marca-texto ainda tá arrasando.
C) Pensa: “Será que parcelam em quinze vezes?”.

3- Ao entrar na loja e ver aquele sapato bacana, mas que não tem no seu número, você:
A) Chora, mas ao menos economizou uma grana.*
B) Nem liga, afinal quase todo seu dinheiro vai para a caridade, e eles sim precisam de sapatos novos.
C) Se descabela, grita com a atendente e manda ela ir até a China buscar outro do seu número.

4- Você viu uma camiseta lin-da e está prestes a comprá-la quando a atendente te mostra um cinto que fica ma-ra-vi-lho-so com ela. E ai?
A) Prova os dois juntos, acha que ficou bonito e compra se der.
B) Se sente usada pelo mercado de compras, saí chutando tudo e nunca mais pisa na loja.
C) Compra a camiseta, o cinto e ainda acha uma calça e um casaquinho para completar o look.

5- Você está sem dinheiro e acabou seu esfoliante, o que você faz?
A) Implora para a sua mãe comprar “só dessa vez” pelo quarto mês consecutivo.
B) Esfoliante?
C) Pega seu super cartão de crédito, compra o esfoliante e ainda marca uma hora na dermatologista.

6- Você tem uma festa a noite, mas suas unhas estão horríveis e a manicure está com trombose, e ai?
A) Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Pega suas coisinhas e dá uma de faça-você-mesmo.
B) Faz como sempre, usa os dentes.
C) Liga desesperadamente para a casa dela e diz que é um absurdo faltar ao trabalho por uma doença boba, paga o triplo e usa aquele esmalte di-vi-no que combina com seu vestido novo.

Se você respondeu:
 
Mais alternativas “A” - Consumista inteligente
Ok, você é um ser normal. Preocupa-se com seu dinheiro e sabe gastá-lo com sabedoria, cometendo de vez em quando uma luxuriazinha. Mesmo assim, ainda não sabe porque no fim do mês nunca sobra nada. Fazendo boas escolhas, certamente irá sobrar mês pro seu dinheiro.





 
Mais alternativas “B” - Desleixada mal-amada
Seu senso de moralidade é exagerado. Gastar dinheiro com o cabelo, uma reforma no visual, umas roupinhas novas no guarda-roupas não é pecado, amiga ! Ora bolas, depois você se pergunta por que não tem um namorado!





 

Mais alternativas “C” – Descontrolada
Comprar é um ato sagrado para você, é como comer chocolate em dias de TPM. Não importa se seu cartão será cancelado ou se você assumirá dividas astronômicas, o importante é ter aquela pulseira da novela que todos estão usando. 





 Então, descobriu? ;)






Indústria da Moda

Antigamente, as roupas eram escolhidas pelo conforto que elas traziam a seus consumidores e também pela cultura e crença de cada um. A partir dos anos 60 a moda era usada como forma de expressão, reafirmando seus ideais e pensamentos, mas  nos dias de hoje, a moda é que nos usa, o conforto e os ideais já não representam nada, o foco agora é o STATUS.

Pessoas se vestem para serem notadas e acreditam que assim conseguem a atenção social que tanto desejam. Muitas vezes nem se gosta das peças que se adquire, mas o poder da etiqueta fala mais alto, o gosto de ter o que poucos podem ter faz as pessoas se sentirem melhores e mais importantes.

O que escolhemos para usar demonstra nosso estilo e nossa personalidade. Muitas pessoas ao colocarem determinados tipos de roupas acabam mudando seu jeito de agir para se adequar ao que a roupa é.

escravidão da moda

 A indústria da  moda passou a ter uma produção alienada e a gerar um 
consumo, também, alienado. A moda muda e o que era atual acaba se tornando ultrapassado, e ninguém quer ser visto como ultrapassado, isso faz com que as pessoas se tornem escravas da moda,  deixando o capitalismo cada vez mais forte.

Não adianta fugir, a moda sempre te pega !

 
A moda é composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob vários aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear. Mas moda não está relacionada somente ao que vestimos, pode ser também aquele filme "cool" que foi campeão de bilheterias, ou a música que está no "top list" das rádios !
 

Com certeza você já ouviu falar de "modinhas". Já existiram EMOS, um grupo de jovens que se autodenominavam supersensíveis e emotivos, se vestiam apenas de preto e aderiam a um visual pesado.
Atualmente as modinhas são bandas coloridas, ser fã de cantores pops superbadalados ou ídolos teens. Essas modinhas são populares principalmente entre o público adolescente ou jovem.
Se você não se encaixa nesse grupo adepto a essas modinhas, você se encaixa no grupo daqueles que são contra tais modinhas, e ao que parece, está na moda agora ser "anti-modinhas", ou seja, se criticar essas modinhas está na moda, você está na moda, complicado? Não, na verdade é simples... se você não é pertencente a um grupo, você pertence ao outro.

Tudo o que fazemos, dizemos, escrevemos, vemos ou ouvimos, tudo é moda. Pense nisso, e expresse sua opinião, a qual grupo de moda você pertence ?

Nas alturas...

Os sapatos de salto alto fazem com que a mulher se sinta mais "senhora de si", mais confiante no seu aspecto e na imposição da sua personalidade. 

Os primeiros modelos de saltos altos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito, mas o gosto por saltos altos predominou na Grécia Antiga, o primeiro grande autor trágico da história grega (Ésquilo) fazia os atores de suas peças usarem sapatos plataformas de diferentes alturas para, assim, indicar a posição social de cada personagem. A mesma idéia existiu no Oriente. Por exemplo, no Japão o imperador Hirohito foi coroado, em 1926, calçando sapatos com plataforma de 30 cm de altura.
Quem imaginaria usar algum desses sapatos? Mas acredite, eles já existiram e foram usados !

Mas a história também revela que saltos altos estão associados à sexualidade. As cortesãs japonesas usavam tamancos com alturas entre 15 e 30 cm. Já as concubinas chinesas e as odaliscas turcas eram obrigadas a usar sandálias altas provavelmente para impedir que fugissem dos haréns. Na Antiga Roma, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.

Chopines
Na europa a moda do salto alto foi marcada pelos “chopines” italianos,sandálias com plataformas de altura variando entre 15 e 42 cm. Em 1430 os chopines foram proibidos em Veneza, mas como se sabe, nada pode impedir uma tendência da moda.

O primeiro registo escrito de saltos usados por motivo de vaidade foi na data de 1533, quando a diminuta Catarina de Médicis trouxe sapatos de salto alto de Florença para Paris, para o seu casamento com o duque de Orleans. O estilo foi imediatamente adaptado pelas damas da corte francesa.

Mas a moda inova e se renova de acordo com os tempos, para nossa sorte os sapatos de salto alto foram melhorando e ficando cada vez mais bonitos. 

Lembre-se que saltos nos deixam nas alturas, mas depende de nós dar o charme final!

Já tem o seu? então calce, sinta-se poderosa e arrase ! ;D

Cabelo, cabeleira. Cabeluda, descabelada!

     A cabeleira humana parece ter se tornado, com a evolução, uma espécie de acessório fútil ou inútil do corpo humano do ponto de vista funcional. Mas, não é bem assim!
 Os cabelos conservam a função fundamental de emoldurar o rosto, servindo como cartão de apresentação pessoal de cada indivíduo.
     Com o “corte” certo, é possível, ao indivíduo comum,afirmar as suas próprias raízes, o seu próprio sexo, transmitir o próprio credo religioso, desafiar os professores, fazer novos amigos, provocar um escândalo, encontrar a alma gêmea, opor-se às convenções sociais e até mesmo ser posto para fora do emprego... 

Afrodite
  Os cabelos sempre se constituiram como excelente adorno do rosto, tidos historicamente para a mulher como símbolo de sedução e para o homem como demonstração de força.

 
Afrodite cobria sua nudez com a loira cabeleira e Sansão derrotou os filisteus quando recuperou seus fios preciosos.

  Na Grécia antiga, ofertar as madeixas aos deuses representava um ato supremo, como se vê quando Berenice cortou seus cabelos e os ofereceu em sacrifício à Afrodite, para que seu marido Ptolomeu voltasse ileso da guerra da Síria.


Todos os povos da Terra, em todas as épocas, elaboraram complexos códigos de penteados variados com a tarefa de exprimir cada etapa de suas vidas, bem como, comunicar aos demais os seus respectivos papeis, seus status e as suas identidades culturais.
  -A história do homem é, por assim dizer, também a história do culto e do desprezo aos cabelos.
Faraós e suas perucas
  - Os romanos, por exemplo, pelavam a cabeça dos indivíduos considerados hierarquicamente inferiores (prisioneiros,escravos, traidores) para assim assinalar a condição de subordinados dos mesmos; 
 -Os franceses, após a liberação da França, no pós-guerra, recorriam à mesma prática em relação às colaboradoras e companheiras dos  alemães;     
 -Os antigos egípcios se tornaram famosos pelo uso de perucas e pelos cultos relativos ao corte de cabelos, visto que temiam que estes pudessem ser usados para eventuais bruxarias; 

Rei Luís XIV - Rei Sol
 -O Rei-sol francês era noto por suas extravagantes e longas perucas que usava como símbolo de luxo e esplendor; 
 -O uso da tonsura clerical do cristianismo antigo tinha por fim tornar os monges menos atraentes sexualmente; já para os monges orientais, o crânio raspado se constitui símbolo de castidade; enquanto, para os primitivos sacerdotes das tribos da África Ocidental os cabelos seriam a sede de Deus, fato que talvez explique porque o mítico Sansão do Antigo Testamento tinha sua invencibilidade ligada a sua vasta cabeleira;
Shiva, Deusa Hindú
  
  Os cabelos são um meio de expressão real e, sabendo-os ler, podem revelar até mesmo aquilo que às vezes queremos esconder como a nossa idade, a etnia à qual pertencemos, o nosso credo político ou o nosso grau de instrução.

 Na mitologia hindu os cabelos de Shiva mostram as direções do espaço e figuram em todo o universo.

 Por outro lado, enquanto os cabelos estiveram associados à idéia de força e beleza, a calvície ficou ligada ao conceito de sabedoria. Assim, os sacerdotes egípcios tinham a cabeça raspada como símbolo de desapego.
 
"Mato não cresce em ruas ativas!"
 (Sócrates, orgulhoso com sua careca)

   Mas, tudo isto è ainda redutivo e não basta para explicar o fato de que desde sempre  a cabeleira tenha representado um elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do fascínio, da sedução e ,às vezes, até mesmo do poder e da força...e de como, nos dias atuais, a mesma cabeleira possa conservar ainda um profundo valor simbólico.
   O fato é que estamos ancestralmente habituados a considerarmos os cabelos como um “atributo sexual” e, se os cabelos não existem mais, podemos viver esta “condição” como uma regressão a um estado semelhante aquele infantil, no qual os sexos e os papeis a serem desempenhados, com os conseqüentes direitos e poderes que estes comportam, não estão ainda bem diferenciados.


" Desde sempre ,ao longo da história das civilizações, a cabeleira tem representado um elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do fascínio, da sedução e ,às vezes, até mesmo do poder e da força...e, nos dias atuais, a mesma cabeleira conserva ainda um profundo valor simbólico..."



  Como foi visto, as madeixas dos povos (antigo e atual) sempre tiveram um profundo e respeitado simbolismo seja ele de força, sensualidade, sedução, fé ou pura vaidade mas o que o seu cabelo simboliza? 
   
   PS: O meu é pura vaidade, rs! ;)

Bíquini: Bom e bonito

   Se há um setor do vestuário em que o Brasil está na frente, sem dúvida é o de moda praia. Além de ser o país que mais fabrica e consome esse tipo de roupa, o Brasil avançou em tecnologia e modelagem ao longo dos anos. O biquíni brasileiro é conhecido e reconhecido internacionalmente, seja por seu estilo mais ousado, por sua qualidade ou mesmo pela criatividade dos modelos, que o diferencia dos de outros paises.
  
   Apesar de toda essa vocação natural em relação aos trajes de banho, o biquíni não é uma invenção nacional. Ele foi inventado pelo estilista francês Louis Réard que o batizou com o nome do pequeno atol de Bikini, no Pacífico, onde os americanos haviam realizado uma série de testes atômicos.
     
        "O biquíni é a invenção mais importante deste século -XX- depois da bomba atômica"  
(Diana Vreeland)
   
    O lançamento do primeiro biquíni foi em 26 de junho de 1946 e causou o efeito de uma verdadeira bomba. E mesmo com toda a euforia em torno da novidade, o biquíni não emplacou logo de cara. O primeiro modelo, todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal, se comparado aos de hoje, era comportado até demais. Entretanto, para os padrões da época, um verdadeiro escândalo. Tanto, que nenhuma modelo quis participar da divulgação do pequeno traje. Por isso, em todas as fotografias do primeiro biquíni, lá está a corajosa stripper Micheline Bernardini, a única a encarar o desafio (foto acima).

   Nos anos 50 atrizes e pin-ups americanas foram as principais divulgadoras do traje. A atriz Brigitte Bardot imortalizou o modelo no filme "E Deus Criou As Mulheres" (1956 - à esq.). A partir dai o biquíni ganhou ainda mais força e se espalhou pelo mundo, chegando no Brasil no final da década de 50, usado inicialmente por vedetes até o resto das brasileiras aderirem ao sensualismo dos modelitos.

Na década de 60, a imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso biquíni, em cena do filme "007 contra o Satânico Dr. No" (1962 - à dir.) entrou para a história da peça.
 
Mas foi no início dos 70, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga (foto à esq.).   Durante os anos 80 surgiram outros modelos, como o provocante enroladinho, o asa-delta e o de lacinho nas laterais, além do sutiã cortininha. E quando o biquíni já não podia ser menor, surgiu o imbatível fio-dental, ainda o preferido entre as mais jovens.

  Nos anos 90, a moda praia se tornou cult e passou a ocupar um espaço ainda maior na moda. Um verdadeiro arsenal, entre roupas e acessórios passaram a fazer parte dos trajes de banho, como a saída de praia, as sacolas coloridas, os chinelos, óculos, chapéus, cangas e toalhas. Os modelos se multiplicaram e a evolução tecnológica possibilitou o surgimento de tecidos cada vez mais resistentes e apropriados ao banho de mar e de piscina.

A ousadia e criatividade dos modelos atuais.

  Mesmo depois de tantas mudanças o biquíni continua super popular e uma das peças favoritas no armários das mulheres. Não importa se é grande, pequeno, cortininha, fio dental ou fraldão. O que importa é sempre garantir a moda (mesmo na praia!) e aquele bronzeado, é claro.
E ai? Já escolheu o seu? :)

Esmaltes, você sabe a origem das cores que decoram nossas unhas ?

O esmalte surgiu no Antigo Egito, por volta de 3.500A.C.. Não era bem um esmalte, era mais uma mistura de henna com variações de cores entre vermelho à rosa e preto para se colorir as unhas e dedos. E cores vivas eram utilizadas pra decorar os dedinhos somente da Realeza. Unhas e dedos pintados significavam status, nobreza. E em mulheres de camadas sociais inferiores eram permitidas só cores mais pálidas.
Momento curiosidade: Cleópatra tinha como preferência os vermelhos mais escuros e Nefertiti os vermelhos em tom de rubi. Garotas amantes de vermelhos, já podem se sentir íntimas da realeza egípcia!
                                                   
Já por volta de 3.000 A.C., foi desenvolvido um verniz para pintura das unhas (mais semelhante ao esmalte), também restrito à realeza, no Japão. Foi onde também, por volta de 600A.C. apareceram tons metálicos (à base de ouro e prata) e fórmulas mais resistentes que chegavam a durar um dia. E os japoneses eram mais rígidos quanto aos mais pobres usarem unhas pintadas, podendo ser até executados caso adornassem suas mãos.

Em 1927, a marca americana "Max Factor" lança o "Max Factor Esmalte para Unhas" que consistia em um pote prateado, com um pó bege para se passar na superfície das unhas com uma espécie diferente de pincel.E em 1932 os irmãos Charles e Joseph Revlon criaram a primeira marca de esmaltes como conhecemos hoje, onde surgiu o conceito de ter as mãos da mesma cor que os lábios.
Em 1970, começa a produção de grande escala de esmaltes sintéticos, muitos como conhecemos até hoje!

Agora você tem mais um pouco de cultura em suas mãos (literalmente, rs) ! :)

Cultura influencia moda ou moda influencia cultura ?


Se pararmos para pensar na pergunta, na verdade não é difícil responde-la, mas às vezes não percebemos que a moda é diretamente influenciada por todos os aspectos e acontecimentos sociais e históricos, a moda apenas expressa esses acontecimentos, como os nossos costumes, nossas características, o que gostamos, com quem andamos, nossa classe social e etc.  
Todas as coleções exibidas nas passarelas antes de serem criadas passam por um processo de pesquisa sobre determinada cultura, criar uma coleção não é fácil, exige todo um estudo sobre a história.
A seguir temos as opiniões de algumas  pessoas do mundo da cultura e da moda.

“Eu acho que a cultura influencia a moda, né?
A moda não influencia a cultura, até porque a moda
se inspira nas coisas todas. No cinema, na música, na fotografia,
na arquitetura, na história, então a moda é influenciada pela cultura.”
 (Paulo Borges, diretor e criador da SPFW)

 "Eu acho que a moda já está inserida na história da cultura.
 Através da moda a gente pode contar a história de um povo,
 pode contar a história do mundo, fazer uma cronologia.
 Olhar um look e saber que ele é dos anos 1970, 1980, 1990.
 Então acho que a moda hoje em dia, como a literatura, a     
 música, o teatro, já faz parte da cultura." (Zé Pedro, DJ)
                                                   
“Não é a moda que influencia a cultura, é a cultura que
pode influenciar a moda. A moda não influencia nada,
 a moda é essa bobagem mesmo. Ela só melhora quando
estabelece algo com  outras frentes.”
(Ronaldo Fraga, estilista)
                                       

“A moda reflete cultura sim, você vê a cultura de um povo. A moda tribal reflete a cultura de uma tribo, a moda francesa reflete a cultura francesa. O que acontece na dicotomia moda e cultura é que a gente está em um mundo globalizado. Lacroix já fez um desfile inspirado no candomblé baiano, por exemplo. A cultura, a moda e a arte são muito próximas e estão refletindo de alguma forma as nossas raízes.”                              
  (Lula Rodrigues, editor de moda masculina do jornal “O Globo”)

E você, o que pensa sobre isso ? :)

Ditadura da Moda



A "ditadura da moda", foi dado esse nome ao post porque realmente a moda sempre ditou duras regras, sempre estabeleceu padrões rígidos - quase inalcançáveis. E, como toda ditadura que faça jus ao nome, a moda também sempre está envolvida com algumas técnicas de "tortura" - física e psíquica. Hoje, a perfeição está intimamente ligada à magreza, e se ter um corpo com pouca carne e nenhuma gordura é ser perfeito, e ser perfeito é um dos principais requisitos para ser aceito no mundo da moda, tornou-se meta de milhares de jovens em todo mundo ter medidas cada vez mais reduzidas. Para se enquadrar nesse rígido padrão de "beleza", para as jovens têm restado duas “opções”: a bulimia ou a anorexia. Não podemos negar que, nas passarelas, a indústria da moda é a grande responsável pela anorexia das jovens modelos. Até porque, na mídia em geral, não são as magérrimas e pálidas as preferidas para serem fotografadas ou terem as fotos copiadas na Internet. Embora a mulher seja a razão da existência e o objetivo último da Moda, nas passarelas, o bem-estar e a própria vida da mulher vem sendo, na prática, a última coisa que importa. Na verdade, a indústria da Moda, ao contrário de qualquer outra indústria, não se faz para a mulher: a mulher é que deve fazer-se, moldar-se aos produtos criados e oferecidos por essa indústria. Se você vestiu a última criação - e ficou um pavor! - o problema é do seu corpo - e não da roupa. Mas, até que ponto uma mulher deve deixar de ser aquilo que realmente é para tornar-se tão somente o que algum estilista imagina a cada estação?
Moda é arte aplicada, que tem de ser real e funcional. Até porque se as pessoas não usam - não é moda. Se o principal objetivo da moda é vestir bem o ser humano, ela deveria então, atender as necessidades dos corpos reais, ao invés de eleger como modelo de perfeição um corpo doentio e quase sem vida.
Dessa forma, é possível perceber como a cultura também influencia de modo negativo, idealizando o corpo "perfeito". O mesmo, criado como um parâmetro pela indústria da Moda.